O tema da violência está contemplado por reflexões do Direito, da Sociologia, da Educação, da Cultura. A atuação colaborativa, ou interdisciplinar, como se costuma referir nos meios acadêmicos, gradativamente, marca presença no dia-a-dia dos profissionais que atuam na Segurança Pública. Em Canoas, não é diferente. O sexto dia de curso para os profissionais do projeto Pronasci Protejo foi reservado para se discutir um assunto que ainda não adquiriu o protagonismo necessário nas reflexões sobre violência urbana: Sociologia dos Conflitos e das Violências.
Esse foi o tema da exposição realizada pelo secretário-adjunto de segurança pública, Eduardo Pazinato, para os profissionais que vão atuar no Protejo do Pronasci Canoas, envolvendo 400 jovens do Território de Paz/Guajuviras, a partir do próximo dia 26 de junho. Desde segunda-feira, 7, esses educadores sociais recebem informações e discutem, com palestrantes de diversas áreas, as juventudes, direitos humanos e sociologia das violências. Pazinato falou sobre a política de Segurança Pública no Município de Canoas, refletindo sobre a letalidade, o sentimento de insegurança pública e as responsabilidades da União, do Estado e municípios no estabelecimento de políticas efetivas de prevenção à violência.
Pazinato é advogado e mestre em direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e estudou criminologia, sociologia dos conflitos e das violências. Segundo ele, “a prevenção à violência está intimamente relacionada à compreensão da microsociologia da violência”. “Os gestores públicos temos obrigação de pensar projetos que dialoguem com a realidade social das comunidades”, adverte Pazinato.
ABNG - Agência da Boa Notícia Guajuviras
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